25-04-2011 14:42
20/04/2011
Imóveis ocupam 65% das intenções de adesão a consórcios
Pesquisa da Abac aponta que, nos consórcios, aumenta a participação da classe C.
Cada vez mais, mulheres decidem sobre adesão ao sistema.
20/04/2011
São Paulo, SP - Pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) à Quorum Brasil apontou características do consumidor do Sistema de Consórcios, comparando o comportamento da demanda nos últimos quatro anos. Embora não ocupe o primeiro lugar, o imóvel se mostra com forte participação (65%) na intenção dos consorciados em potencial.
A pesquisa foi realizada com uma amostra de 731 consumidores em São Paulo, Salvador e Porto Alegre, sendo 581 consorciados, participantes do Sistema há mais de um ano; e 150 potenciais compradores. No total de entrevistados, havia 27% do setor de imóveis, 20% de automóveis, 18% de motocicletas, 13% de caminhões, 13% de eletroeletrônicos e 9% de serviços.
Os 150 potenciais compradores de consórcios, consultados aleatoriamente e com respostas múltiplas, mencionaram suas intenções de adesão, destacando os setores de serviços (73,2%), motocicletas (68,6%), automóveis (67,4%), imóveis (65,0%), eletroeletrônicos (58,2%) e caminhões (25,0%).
Bem de futuro - Quando questionados sobre o que consideravam um bem de futuro, o consórcio ocupou o terceiro lugar, perdendo apenas para o imóvel e para a poupança, duas culturas tradicionais do povo brasileiro.
”Para comprar um imóvel, pode-se usar o consórcio, que nada mais é do que uma poupança com disciplina e objetivo definido. Assim, consórcio, imóvel e poupança, citados como as principais metas patrimoniais dos brasileiros, por vezes se sobrepõem ou se completam”, destaca o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi.
“Se lembrarmos que, no ano passado, com uma economia aquecida e emprego seguro, o brasileiro elegeu o consórcio para aquisição de bens e serviços, aumentando 30,8% o volume de negócios em 2010, totalizando R$ 63,2 bilhões, pode-se dizer que a pesquisa referencia o consórcio como a melhor alternativa para compra de bem ou serviço. Por isso, vale reafirmar o otimismo nas projeções de crescimento, entre 7% e 8% para este ano”, projeta Rossi.
Evolui nos consórcios a participação da classe C, a adesão de jovens e mulheres decidindo a compra - O foco principal do estudo encomendado pela Abac foi verificar as mudanças de comportamento das classes sociais entre 2006, passando pelo início de 2009 e até dezembro de 2010, na razão de compra, investimento e formação de patrimônio utilizando esse mecanismo.
Com equilíbrio nas consultas, feitas a consorciados contemplados (49,4%) e não contemplados (50,6%), os resultados mostraram mais que uma duplicação da presença da classe C nos setores de automóveis (158,3%) e motocicletas (153,6%), entre 2010 e 2006. Paralelamente, no mesmo período as mulheres ampliaram sua participação nas decisões de compra de cotas, especialmente nos eletroeletrônicos (105%), caminhões (92,9%) e imóveis (70,8%).
“A explicação desses crescimentos está no aumento de mulheres chefes de família, em 71%; e na sua maior presença em cargos de gerência (36%), presidência ou diretoria (23%) e supervisão (38%). Outro destaque foi o aumento do número de jovens (20 a 29 anos) nos consórcios de automóveis (120%) e imóveis (50%)”, explica Paulo Roberto Rossi.
No consórcio de serviços, com pouco mais de um ano e meio de comercialização, o levantamento registrou, ainda sem comparação anterior, a maior participação masculina (51%) da classe B (68%) com mais de 40 anos (43%).
Segundo Rossi, “os dados apresentados explicam o crescimento de 18% dos participantes ativos no quadriênio, que saltou de 3,44 milhões, em 2006, para 4,06 milhões, em 2010. O interesse demonstrado pelos novos perfis de consumidores, em vários setores, confirma a ampliação e a consolidação dos consórcios como forma de aquisição econômica, vantajosa e formadora de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial”.
Balanço do primeiro bimestre de 2011 – Além dos resultados da pesquisa, a Abac divulgou os dados do primeiro bimestre de 2011, que se mantiveram em alta. As vendas de novas cotas superaram em 10,2% a marca do mesmo período do ano anterior: 335 mil adesões no bimestre janeiro/fevereiro 2011, contra 304 mil em igual período de 2010.
O número de participantes ativos cresceu 7,6%, subindo de 3,8 milhões no período janeiro/fevereiro 2010, para 4,09 milhões no primeiro bimestre de 2011. No mesmo período, as contemplações também mostraram crescimento. Subiram de 160,3 mil, acumuladas nos dois primeiros meses de 2010, para 167,5 mil no mesmo período de 2011, com alta de 4,5%.
A pesquisa foi realizada com uma amostra de 731 consumidores em São Paulo, Salvador e Porto Alegre, sendo 581 consorciados, participantes do Sistema há mais de um ano; e 150 potenciais compradores. No total de entrevistados, havia 27% do setor de imóveis, 20% de automóveis, 18% de motocicletas, 13% de caminhões, 13% de eletroeletrônicos e 9% de serviços.
Os 150 potenciais compradores de consórcios, consultados aleatoriamente e com respostas múltiplas, mencionaram suas intenções de adesão, destacando os setores de serviços (73,2%), motocicletas (68,6%), automóveis (67,4%), imóveis (65,0%), eletroeletrônicos (58,2%) e caminhões (25,0%).
Bem de futuro - Quando questionados sobre o que consideravam um bem de futuro, o consórcio ocupou o terceiro lugar, perdendo apenas para o imóvel e para a poupança, duas culturas tradicionais do povo brasileiro.
”Para comprar um imóvel, pode-se usar o consórcio, que nada mais é do que uma poupança com disciplina e objetivo definido. Assim, consórcio, imóvel e poupança, citados como as principais metas patrimoniais dos brasileiros, por vezes se sobrepõem ou se completam”, destaca o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi.
“Se lembrarmos que, no ano passado, com uma economia aquecida e emprego seguro, o brasileiro elegeu o consórcio para aquisição de bens e serviços, aumentando 30,8% o volume de negócios em 2010, totalizando R$ 63,2 bilhões, pode-se dizer que a pesquisa referencia o consórcio como a melhor alternativa para compra de bem ou serviço. Por isso, vale reafirmar o otimismo nas projeções de crescimento, entre 7% e 8% para este ano”, projeta Rossi.
Evolui nos consórcios a participação da classe C, a adesão de jovens e mulheres decidindo a compra - O foco principal do estudo encomendado pela Abac foi verificar as mudanças de comportamento das classes sociais entre 2006, passando pelo início de 2009 e até dezembro de 2010, na razão de compra, investimento e formação de patrimônio utilizando esse mecanismo.
Com equilíbrio nas consultas, feitas a consorciados contemplados (49,4%) e não contemplados (50,6%), os resultados mostraram mais que uma duplicação da presença da classe C nos setores de automóveis (158,3%) e motocicletas (153,6%), entre 2010 e 2006. Paralelamente, no mesmo período as mulheres ampliaram sua participação nas decisões de compra de cotas, especialmente nos eletroeletrônicos (105%), caminhões (92,9%) e imóveis (70,8%).
“A explicação desses crescimentos está no aumento de mulheres chefes de família, em 71%; e na sua maior presença em cargos de gerência (36%), presidência ou diretoria (23%) e supervisão (38%). Outro destaque foi o aumento do número de jovens (20 a 29 anos) nos consórcios de automóveis (120%) e imóveis (50%)”, explica Paulo Roberto Rossi.
No consórcio de serviços, com pouco mais de um ano e meio de comercialização, o levantamento registrou, ainda sem comparação anterior, a maior participação masculina (51%) da classe B (68%) com mais de 40 anos (43%).
Segundo Rossi, “os dados apresentados explicam o crescimento de 18% dos participantes ativos no quadriênio, que saltou de 3,44 milhões, em 2006, para 4,06 milhões, em 2010. O interesse demonstrado pelos novos perfis de consumidores, em vários setores, confirma a ampliação e a consolidação dos consórcios como forma de aquisição econômica, vantajosa e formadora de patrimônio pessoal, familiar ou empresarial”.
Balanço do primeiro bimestre de 2011 – Além dos resultados da pesquisa, a Abac divulgou os dados do primeiro bimestre de 2011, que se mantiveram em alta. As vendas de novas cotas superaram em 10,2% a marca do mesmo período do ano anterior: 335 mil adesões no bimestre janeiro/fevereiro 2011, contra 304 mil em igual período de 2010.
O número de participantes ativos cresceu 7,6%, subindo de 3,8 milhões no período janeiro/fevereiro 2010, para 4,09 milhões no primeiro bimestre de 2011. No mesmo período, as contemplações também mostraram crescimento. Subiram de 160,3 mil, acumuladas nos dois primeiros meses de 2010, para 167,5 mil no mesmo período de 2011, com alta de 4,5%.
Fonte imovelweb.com.br
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